Situações de mundo caído
“Ou cuidais que aqueles dezoito, sobre os quais desabou a torre de Siloé e os matou, eram mais culpados que todos os outros habitantes de Jerusalém? Não eram, eu vo-lo afirmo; mas, se não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis.” Lucas 13: 4-5
Semana passada foi noticiada o trágico assassinato de um missionário brasileiro da Assembléia de Deus morto em algum país Africano. Lembrei-me do relato emocionado de um pastor que contou sobre a história de uma irmã que, ouvindo um chamado para missões, abandonou a faculdade e dedicou-se inteiramente ao estudo da cultura, língua e hábitos do país em que iria trabalhar. Foram longos anos de preparação e esforço. Quando finalmente chegou ao país de destino, morreu ao sair do aeroporto quando o carro que a levava passou sobre uma mina.
Poderíamos ficar horas a fio citando experiências dolorosas que cercam as nossas vidas em todo o tempo. A tristeza de estar grávida de um bebê sem cérebro, a necessidade de amputar uma perna por motivos de doença ou lidar com o câncer de um parente próximo são situações corriqueiras para todos nós. A nossa mente racional tenta encontrar alguma resposta lógica para essas situações; buscamos por consolo através de respostas que, muitas vezes, Deus não nos dará. Foi assim no passado com Jó e seus amigos. Deus não se preocupou em responder às dúvidas de Jó, Antes, pelo contrario, demonstrou a diferença que existe entre Sua mente e o entendimento humano: “Quem é este que escurece os meus desígnios com palavras sem conhecimento? Cinge pois, os teus lombos como homem, pois, eu te perguntarei e tu me farás saber. ” (Jó 39:2-3). Foi assim também na época de Cristo. As pessoas procuravam ao Senhor buscando respostas para suas tragédias. Uma torre caiu matando dezoito pessoas. O que eles fizeram de errado? Foi um castigo de Deus? A resposta do Senhor foi clara: eles não eram mais culpados do que qualquer outro habitante de Jerusalém. Nós, homens limitados de entendimento, especulamos sobre situações que estão fechadas para nós.
A perplexidade do homem diante das desgraças da vida é explicada claramente pela Bíblia. As doenças, tumores, tragédias, violência são fruto da escolha do homem. Vivemos em um mundo amaldiçoado. Os nossos corpos se corrompem diariamente (II Co 4:16) lembrando-nos que ainda não chegamos em nosso lar eterno. Satanás, o grande usurpador do governo deste mundo, só oferece o que é dele próprio: roubo, morte e destruição. O próprio Senhor Jesus não prometeu aos seus discípulos que teriam privilégios ou seriam livres da maldição que impera sobre este planeta. Ele disse: “no mundo passais por aflições” (Jo 16:33) e ainda: “Deus faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos” (Mt 5:45).
Parando para pensar a respeito do meu cotidiano, cheguei na conclusão que eu deveria ficar perplexo com as bênçãos do dia-a-dia e não com as desgraças. Isso porque a morte é o salário do pecado do homem, porém a vida é uma prova indescritível da longanimidade de Deus. Olhando por essa ótica, consigo enxergar as situações de um outro prisma: cada dia de vida que temos é um milagre. Cada criança que nasce saudável dá testemunho das infinitas misericórdias de Deus para com o homem. Cada momento de alegria que vivemos, cada noite de sono bem dormida, cada refeição feita, me fala da bondade de Deus em me oferecer bênçãos naturais em um mundo caído.
Ainda tenho dúvidas. Ainda não tenho resposta para todas as coisas que acontecem, mas de uma coisa eu tenho absoluta certeza: Deus é bom e a sua misericórdia dura para sempre.
Rendei graças ao Senhor porque ele é bom, porque a sua misericórdia dura para sempre. Rendei graças ao Deus dos deuses, porque a sua misericórdia dura para sempre. Rendei graças ao Senhor dos senhores, porque a sua misericórdia dura para sempre; ao único que opera maravilhas, porque a sua misericórdia dura para sempre (...) Oh! Tributai louvores ao Deus dos céus, porque a sua misericórdia dura para sempre. Salmos 136:1-4, 26
Semana passada foi noticiada o trágico assassinato de um missionário brasileiro da Assembléia de Deus morto em algum país Africano. Lembrei-me do relato emocionado de um pastor que contou sobre a história de uma irmã que, ouvindo um chamado para missões, abandonou a faculdade e dedicou-se inteiramente ao estudo da cultura, língua e hábitos do país em que iria trabalhar. Foram longos anos de preparação e esforço. Quando finalmente chegou ao país de destino, morreu ao sair do aeroporto quando o carro que a levava passou sobre uma mina.
Poderíamos ficar horas a fio citando experiências dolorosas que cercam as nossas vidas em todo o tempo. A tristeza de estar grávida de um bebê sem cérebro, a necessidade de amputar uma perna por motivos de doença ou lidar com o câncer de um parente próximo são situações corriqueiras para todos nós. A nossa mente racional tenta encontrar alguma resposta lógica para essas situações; buscamos por consolo através de respostas que, muitas vezes, Deus não nos dará. Foi assim no passado com Jó e seus amigos. Deus não se preocupou em responder às dúvidas de Jó, Antes, pelo contrario, demonstrou a diferença que existe entre Sua mente e o entendimento humano: “Quem é este que escurece os meus desígnios com palavras sem conhecimento? Cinge pois, os teus lombos como homem, pois, eu te perguntarei e tu me farás saber. ” (Jó 39:2-3). Foi assim também na época de Cristo. As pessoas procuravam ao Senhor buscando respostas para suas tragédias. Uma torre caiu matando dezoito pessoas. O que eles fizeram de errado? Foi um castigo de Deus? A resposta do Senhor foi clara: eles não eram mais culpados do que qualquer outro habitante de Jerusalém. Nós, homens limitados de entendimento, especulamos sobre situações que estão fechadas para nós.
A perplexidade do homem diante das desgraças da vida é explicada claramente pela Bíblia. As doenças, tumores, tragédias, violência são fruto da escolha do homem. Vivemos em um mundo amaldiçoado. Os nossos corpos se corrompem diariamente (II Co 4:16) lembrando-nos que ainda não chegamos em nosso lar eterno. Satanás, o grande usurpador do governo deste mundo, só oferece o que é dele próprio: roubo, morte e destruição. O próprio Senhor Jesus não prometeu aos seus discípulos que teriam privilégios ou seriam livres da maldição que impera sobre este planeta. Ele disse: “no mundo passais por aflições” (Jo 16:33) e ainda: “Deus faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos” (Mt 5:45).
Parando para pensar a respeito do meu cotidiano, cheguei na conclusão que eu deveria ficar perplexo com as bênçãos do dia-a-dia e não com as desgraças. Isso porque a morte é o salário do pecado do homem, porém a vida é uma prova indescritível da longanimidade de Deus. Olhando por essa ótica, consigo enxergar as situações de um outro prisma: cada dia de vida que temos é um milagre. Cada criança que nasce saudável dá testemunho das infinitas misericórdias de Deus para com o homem. Cada momento de alegria que vivemos, cada noite de sono bem dormida, cada refeição feita, me fala da bondade de Deus em me oferecer bênçãos naturais em um mundo caído.
Ainda tenho dúvidas. Ainda não tenho resposta para todas as coisas que acontecem, mas de uma coisa eu tenho absoluta certeza: Deus é bom e a sua misericórdia dura para sempre.
Rendei graças ao Senhor porque ele é bom, porque a sua misericórdia dura para sempre. Rendei graças ao Deus dos deuses, porque a sua misericórdia dura para sempre. Rendei graças ao Senhor dos senhores, porque a sua misericórdia dura para sempre; ao único que opera maravilhas, porque a sua misericórdia dura para sempre (...) Oh! Tributai louvores ao Deus dos céus, porque a sua misericórdia dura para sempre. Salmos 136:1-4, 26
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