Aflições de uma gestação
“Meus filhos por quem de novo sofro as dores de parto, até ser Cristo formado em vós” Gálatas 4:19
A mais importante e revolucionária noticia do ano para a minha casa é a chegada do meu primeiro filho previsto para Outubro. Eu e minha flor estamos muito felizes com a possibilidade de experimentarmos uma nova etapa da nossa peregrinação sobre esse mundo. A possibilidade de sermos progenitores de uma pessoa que nos será confiada pelo próprio Deus nos enche de temor mas de muita alegria também. Só que junto com a novidade vieram também os enjôos, o mal-estar, os vômitos, o cansaço, a fraqueza e a fragilidade. Dando uma rápida pesquisada descobri que tais fatores são bastante comuns nas grávidas e que tais situações acontecem devido às mudanças internas ocasionadas pela nova vida que está surgindo.
Passando por essa experiência pude refletir um pouco mais na figura que a Bíblia usa do nosso processo de santificação. Jesus Cristo, não é apenas o Emanuel “Deus entre nós” mas, através da obra do Calvário, Ele também é o “Deus em nós”: “assim habite Cristo em vossos corações, pela fé” (Ef 3:17), “já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim” (Gl 2:20), e “Cristo em nós é a esperança da glória” (Cl 1:27). E, assim como acontece com a grávida, a formação de Cristo em nós poderá nos levar a passar por algumas aflições, enjôos, desânimos e fraquezas mas todo esse processo tem como objetivo nossa santificação. Mais de Cristo menos de nós mesmos: “convém que Ele cresça e eu diminua” (Jo 3:30). O apostolo Paulo menciona que, assim como uma grávida, sofria de dores de parto até que Cristo fosse plenamente formado nos gálatas. Também aos Colossenses, Paulo afirma que ainda existia a necessidade de preencher “o resto das aflições de Cristo na minha carne, a favor do seu Corpo que é a igreja;” (Cl 1:24).
Confesso que essa figura me espanta. O próprio Deus habita em mim e, assim como acontece com uma gestante, eu tenho que passar por algumas aflições para que a Sua vida se desenvolva perfeitamente transformando completamente o meu interior. Oh! Quão urgente é, compreendermos que essas aflições são necessárias para a nossa santificação! . Sabemos que outros desafios ainda virão e todos fazem parte das aflições que uma gestação proporciona. Percebi um fato interessante: ao longo desses mais de dez anos de casamento não me recordo de ter visto minha esposa tão abatida e esgotada por tanto tempo, porém, paradoxalmente, ela tem mantido uma alegria incontida, um sentimento de que toda essa situação tem um propósito. Cada vez que a Kezia saía do banheiro com a cara pálida, olheiras profundas, cabelo desgrenhado e aspecto abatido ela trazia um sinal não de morte mas de vida. Existia um testemunho silencioso de que esse processo é necessário para que haja também o nascimento de um bebê. Ela sabe que no final dessa história todo esse incômodo terá valido a pena. Penso que seja esse o pensamento paradoxal de Paulo quando ele disse: “ como desconhecidos e, entretanto, bem conhecidos; como se estivéssemos morrendo e, contudo, eis que vivemos; como castigados, porém não mortos;entristecidos, mas sempre alegres; pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo.” (II Co 6:9-10). Apesar das aflições geradas pela vida de Cristo dentro de nós, um sentimento profundo de paz se ergue no espírito daqueles que tem permitido esse trabalho divino no seu interior.
Um dia todo esse processo terminará. Cristo será tudo em todos. Além de ser exaltado nos céus e coroado na terra Ele, finalmente, terá sido formado plenamente em nós.
“A mulher quando está para dar à luz, tem tristeza, porque a sua hora é chegada; mas, depois de nascido o menino, já não se lembra da aflição, pelo prazer que tem de ter nascido ao mundo um homem. Assim também agora vós tendes tristeza, mas outra vez vos verei; o vosso coração se alegrará, e a vossa alegria ninguém poderá tirar.” João 16: 21,22
A mais importante e revolucionária noticia do ano para a minha casa é a chegada do meu primeiro filho previsto para Outubro. Eu e minha flor estamos muito felizes com a possibilidade de experimentarmos uma nova etapa da nossa peregrinação sobre esse mundo. A possibilidade de sermos progenitores de uma pessoa que nos será confiada pelo próprio Deus nos enche de temor mas de muita alegria também. Só que junto com a novidade vieram também os enjôos, o mal-estar, os vômitos, o cansaço, a fraqueza e a fragilidade. Dando uma rápida pesquisada descobri que tais fatores são bastante comuns nas grávidas e que tais situações acontecem devido às mudanças internas ocasionadas pela nova vida que está surgindo.
Passando por essa experiência pude refletir um pouco mais na figura que a Bíblia usa do nosso processo de santificação. Jesus Cristo, não é apenas o Emanuel “Deus entre nós” mas, através da obra do Calvário, Ele também é o “Deus em nós”: “assim habite Cristo em vossos corações, pela fé” (Ef 3:17), “já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim” (Gl 2:20), e “Cristo em nós é a esperança da glória” (Cl 1:27). E, assim como acontece com a grávida, a formação de Cristo em nós poderá nos levar a passar por algumas aflições, enjôos, desânimos e fraquezas mas todo esse processo tem como objetivo nossa santificação. Mais de Cristo menos de nós mesmos: “convém que Ele cresça e eu diminua” (Jo 3:30). O apostolo Paulo menciona que, assim como uma grávida, sofria de dores de parto até que Cristo fosse plenamente formado nos gálatas. Também aos Colossenses, Paulo afirma que ainda existia a necessidade de preencher “o resto das aflições de Cristo na minha carne, a favor do seu Corpo que é a igreja;” (Cl 1:24).
Confesso que essa figura me espanta. O próprio Deus habita em mim e, assim como acontece com uma gestante, eu tenho que passar por algumas aflições para que a Sua vida se desenvolva perfeitamente transformando completamente o meu interior. Oh! Quão urgente é, compreendermos que essas aflições são necessárias para a nossa santificação! . Sabemos que outros desafios ainda virão e todos fazem parte das aflições que uma gestação proporciona. Percebi um fato interessante: ao longo desses mais de dez anos de casamento não me recordo de ter visto minha esposa tão abatida e esgotada por tanto tempo, porém, paradoxalmente, ela tem mantido uma alegria incontida, um sentimento de que toda essa situação tem um propósito. Cada vez que a Kezia saía do banheiro com a cara pálida, olheiras profundas, cabelo desgrenhado e aspecto abatido ela trazia um sinal não de morte mas de vida. Existia um testemunho silencioso de que esse processo é necessário para que haja também o nascimento de um bebê. Ela sabe que no final dessa história todo esse incômodo terá valido a pena. Penso que seja esse o pensamento paradoxal de Paulo quando ele disse: “ como desconhecidos e, entretanto, bem conhecidos; como se estivéssemos morrendo e, contudo, eis que vivemos; como castigados, porém não mortos;entristecidos, mas sempre alegres; pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo.” (II Co 6:9-10). Apesar das aflições geradas pela vida de Cristo dentro de nós, um sentimento profundo de paz se ergue no espírito daqueles que tem permitido esse trabalho divino no seu interior.
Um dia todo esse processo terminará. Cristo será tudo em todos. Além de ser exaltado nos céus e coroado na terra Ele, finalmente, terá sido formado plenamente em nós.
“A mulher quando está para dar à luz, tem tristeza, porque a sua hora é chegada; mas, depois de nascido o menino, já não se lembra da aflição, pelo prazer que tem de ter nascido ao mundo um homem. Assim também agora vós tendes tristeza, mas outra vez vos verei; o vosso coração se alegrará, e a vossa alegria ninguém poderá tirar.” João 16: 21,22
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