Santificação - Parte I ( Razão )
“Continue o injusto fazendo injustiça, continue o imundo ainda sendo imundo; o justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se.” Apocalipse 22:11
Infelizmente muitos peregrinos têm esquecido do seu chamamento. Eles voltam seus olhos para o que ficou pra trás com saudade das cebolas e da carne do Egito. Esqueceram da escravidão de outrora e do tirano faraó que os oprimiam. Ao longo desses anos de peregrinação percebo alguns sinais comuns que acompanham esses irmãos. Geralmente, eles passam a ter uma atitude inadequada ou para com a razão ou para com a sua vontade ou para com suas emoções. A impureza entrará por uma dessas portas e contaminará toda a alma. Então, na tentativa de organizar melhor meus pensamentos dividi esse assunto em três partes, sendo que esta primeira postagem será um breve pensamento sobre nossa atitude para com a razão.
Deus dotou o homem de raciocínio e mente. Ponderamos e analisamos as situações e tomamos decisões. Como conseqüência, nos tornamos resultados dos nossos pensamentos. Alguns passam a conhecer, estudar e a entender sobre como diagnosticar doenças então tornam-se médicos. Outros dedicam-se a montar e desmontar veículos e tornam-se mecânicos. Muitas coisas que lemos nos servem como trilhas para que encontremos o nosso próprio caminho. Isso acontece não apenas com o nosso trabalho mas também com as nossas convicções pessoais. Porém, apesar de Deus nos capacitar com a razão, a vida cristã extrapola completamente os limites da razão.
Têm-se mostrado danoso quando os cristãos desejam basear sua vida de fé em fatos racionais. Querem explicação para tudo. E se não encontram a resposta que satisfaça sua curiosidade tornam-se inquietos e perturbados. Pensam, equivocadamente, que precisam entender todas as coisas para que elas sejam reais. Como Judas advertiu, passam a difamar aquilo que elas não entendem porque usam seu raso conhecimento como referência do que é verdade ou não. Saber se Adão tinha umbigo ou se pingüim entrou na arca de Noé não é relevante para que tenhamos uma fé cristã sadia e sólida. “As cousas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus; porém as reveladas nos pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei” (Dt 29:29). Em nenhum momento Deus garantiu ao homem responder a todas as suas perguntas, muitas coisas estarão encobertas para nossa razão. E devemos estar aquietados quanto a isso.
Pensemos a respeito de Deus. Será mesmo que o homem tem a capacidade de entender a Deus em Sua plenitude? Como compreender um ser auto-suficiente e eterno? As coisas divinas são infinitamente superiores à sabedoria humana e apenas aqueles que abrem mão da razão poderão experimentá-las. Paulo diz aos Coríntios: “a minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana” (I Co 2: 4-5). E um pouco mais à frente Paulo menciona que “jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam” (vs 9). Definitivamente existem coisas que excedem nossa razão. Uma delas é a nossa vida no eterno lar. Jó também ousou questionar a Deus com suas perguntas e indagações. Deus então se apresenta a Jó e passa também a apresentar algumas perguntas. Disse Deus: “quem é este que escurece meus desígnios com palavras sem conhecimento? Cinge pois teus lombos como homem, pois eu te perguntarei, e tu me farás saber: onde estavas tu, quando eu lançava os fundamentos da terra? Dize-mo, se tens entendimento” (Jó 38:2,3). Após algumas dezenas de perguntas Jó percebeu o quanto a sua razão distava da razão de Deus.
Sinto-me incapaz de ajudar irmãos que desejam debater racionalmente sobre as coisas espirituais. Eles são como um pesquisador que passa a estudar a vida no fundo do mar usando uma rede cujo o tamanho entre os fios é de 10 centímetros. E que, após ter apanhado e analisado muitos peixes, conclui que não existem criaturas no oceano com menos de 10 cm de comprimento. A pesquisa pode ser sincera porém será infrutífera se o instrumento de aferição for inadequado. Se usamos a rede da razão para apanhar uma visão particular da verdade não devemos nos surpreender se ela não conseguir apanhar evidências mais exatas acerca de Deus. Por isso, não é raro ver irmãos naufragarem na fé e na santidade porque entraram em um caminho perigoso aonde se busca racionalizar todas as coisas. Que não se surpreendam quando, ao chegarem diante de Deus, descobrirem que o conhecimento que detinham sobre o oceano na verdade se restringia ao conhecimento de um pequeno aquário cuja suas conclusões não passavam de pequenos peixes. Alguns vivos e outros tantos já mortos.
“Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria, como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos e quão inescrutáveis os seus caminhos! Quem, pois conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro? Ou quem primeiro lhe deu a Ele para que lhe venha a ser restituído? Porque Dele e por meio Dele e para Ele são todas as cousas. A Ele, pois, a glória eternamente. Amém.” Romanos 11:33 - 36
Infelizmente muitos peregrinos têm esquecido do seu chamamento. Eles voltam seus olhos para o que ficou pra trás com saudade das cebolas e da carne do Egito. Esqueceram da escravidão de outrora e do tirano faraó que os oprimiam. Ao longo desses anos de peregrinação percebo alguns sinais comuns que acompanham esses irmãos. Geralmente, eles passam a ter uma atitude inadequada ou para com a razão ou para com a sua vontade ou para com suas emoções. A impureza entrará por uma dessas portas e contaminará toda a alma. Então, na tentativa de organizar melhor meus pensamentos dividi esse assunto em três partes, sendo que esta primeira postagem será um breve pensamento sobre nossa atitude para com a razão.
Deus dotou o homem de raciocínio e mente. Ponderamos e analisamos as situações e tomamos decisões. Como conseqüência, nos tornamos resultados dos nossos pensamentos. Alguns passam a conhecer, estudar e a entender sobre como diagnosticar doenças então tornam-se médicos. Outros dedicam-se a montar e desmontar veículos e tornam-se mecânicos. Muitas coisas que lemos nos servem como trilhas para que encontremos o nosso próprio caminho. Isso acontece não apenas com o nosso trabalho mas também com as nossas convicções pessoais. Porém, apesar de Deus nos capacitar com a razão, a vida cristã extrapola completamente os limites da razão.
Têm-se mostrado danoso quando os cristãos desejam basear sua vida de fé em fatos racionais. Querem explicação para tudo. E se não encontram a resposta que satisfaça sua curiosidade tornam-se inquietos e perturbados. Pensam, equivocadamente, que precisam entender todas as coisas para que elas sejam reais. Como Judas advertiu, passam a difamar aquilo que elas não entendem porque usam seu raso conhecimento como referência do que é verdade ou não. Saber se Adão tinha umbigo ou se pingüim entrou na arca de Noé não é relevante para que tenhamos uma fé cristã sadia e sólida. “As cousas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus; porém as reveladas nos pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei” (Dt 29:29). Em nenhum momento Deus garantiu ao homem responder a todas as suas perguntas, muitas coisas estarão encobertas para nossa razão. E devemos estar aquietados quanto a isso.
Pensemos a respeito de Deus. Será mesmo que o homem tem a capacidade de entender a Deus em Sua plenitude? Como compreender um ser auto-suficiente e eterno? As coisas divinas são infinitamente superiores à sabedoria humana e apenas aqueles que abrem mão da razão poderão experimentá-las. Paulo diz aos Coríntios: “a minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana” (I Co 2: 4-5). E um pouco mais à frente Paulo menciona que “jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam” (vs 9). Definitivamente existem coisas que excedem nossa razão. Uma delas é a nossa vida no eterno lar. Jó também ousou questionar a Deus com suas perguntas e indagações. Deus então se apresenta a Jó e passa também a apresentar algumas perguntas. Disse Deus: “quem é este que escurece meus desígnios com palavras sem conhecimento? Cinge pois teus lombos como homem, pois eu te perguntarei, e tu me farás saber: onde estavas tu, quando eu lançava os fundamentos da terra? Dize-mo, se tens entendimento” (Jó 38:2,3). Após algumas dezenas de perguntas Jó percebeu o quanto a sua razão distava da razão de Deus.
Sinto-me incapaz de ajudar irmãos que desejam debater racionalmente sobre as coisas espirituais. Eles são como um pesquisador que passa a estudar a vida no fundo do mar usando uma rede cujo o tamanho entre os fios é de 10 centímetros. E que, após ter apanhado e analisado muitos peixes, conclui que não existem criaturas no oceano com menos de 10 cm de comprimento. A pesquisa pode ser sincera porém será infrutífera se o instrumento de aferição for inadequado. Se usamos a rede da razão para apanhar uma visão particular da verdade não devemos nos surpreender se ela não conseguir apanhar evidências mais exatas acerca de Deus. Por isso, não é raro ver irmãos naufragarem na fé e na santidade porque entraram em um caminho perigoso aonde se busca racionalizar todas as coisas. Que não se surpreendam quando, ao chegarem diante de Deus, descobrirem que o conhecimento que detinham sobre o oceano na verdade se restringia ao conhecimento de um pequeno aquário cuja suas conclusões não passavam de pequenos peixes. Alguns vivos e outros tantos já mortos.
“Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria, como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos e quão inescrutáveis os seus caminhos! Quem, pois conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro? Ou quem primeiro lhe deu a Ele para que lhe venha a ser restituído? Porque Dele e por meio Dele e para Ele são todas as cousas. A Ele, pois, a glória eternamente. Amém.” Romanos 11:33 - 36
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