Gratidão
“Estás ciente de que todos os da Ásia me abandonaram; dentre eles cito Figelo e Hermógenes. Conceda o Senhor misericórdia à casa de Onesíforo porque muitas vezes me deu ânimo e nunca se envergonhou das minhas algemas. Antes tendo chegado a Roma me procurou solicitamente até me encontrar. O Senhor lhe conceda, naquele dia, achar misericórdia da parte do Senhor. E tu sabes melhor do que eu, quantos serviços me prestou ele em Éfeso. ” II Timóteo 1:15-18
Olhando para trás tento perceber o quanto de gratidão tenho em meu coração pelo serviço que várias pessoas já prestaram em meu favor. E, se a Bíblia afirma que nos últimos dias os homens serão ingratos (II Tm 3:2), então percebo que a minha atenção para com esse assunto deve redobrar.
Gratidão é a qualidade de estar grato ou o reconhecimento por um benefício recebido. Sendo assim, devemos sempre ter um coração grato para com Deus: “pois Ele mesmo quem a todos dá vida, respiração e tudo mais” (At 17:25). Além disso Deus revelou ao homem Seu propósito e Sua salvação através da obra redentora do calvário. Paulo ordenou aos Colossenses: “louve a Deus com salmos e hinos e cânticos espirituais, com gratidão em vossos corações” (Cl 3:16). Quanto mais dependente for nossa alma maior será a sua capacidade de reconhecer as bênçãos divinas; “Bendize ó minha alma ao Senhor e não se esqueça de nem um só de seus benefícios” (Sl 103:2) – é o clamor de Davi para que sua alma tenha uma boa memória e possa reconhecer a bondade de Deus.
Também precisamos nos exercitar em reconhecer os benefícios que recebemos uns dos outros. Paulo na passagem acima, menciona explicitamente a Timóteo, sua gratidão pela vida de Onesíforo. O grande apóstolo dos gentios; talvez o homem mais usado na história do cristianismo, no final da sua vida, ainda é capaz de reconhecer os serviços dos outros em favor dele. É interessante destacar o que o nome de Onesíforo significa – portador de préstimos. Deus sempre colocará ao nosso redor pessoas portadoras de Suas bênçãos.
Contrastando com o exemplo de Onesíforo, Paulo menciona sobre a perturbação que Alexandre, o latoeiro, trouxe a sua vida. Alexandre foi um blasfemador (I Tm 1:20), de coração resistente (II Tm 4:15) e causador de muitos males (II Tm 4:14). Também acho interessante destacar o oficio de Alexandre – latoeiro ou funileiro. Alexandre não apenas fazia funis mas também afunilou sua gratidão. Paulo, que passara quase dois anos em Éfeso, pregando, ensinando e correndo risco de vida (At 19) agora se via confrontado por, provavelmente um de seus filhos na fé. E assim como um funil, Alexandre que tanto recebeu não aprendeu a dar proporcionalmente. Reteve mais do que devia e por isso mesmo perdeu o santo equilíbrio.
Quando estudava o livro de Timóteo voltei minha atenção para essa questão da gratidão: será que tenho reconhecido e honrado adequadamente os “Onesíforos” que Deus tem levantado ao longo da minha jornada? Cada palavra de instrução, cada palavra de admoestação, cada palavra de consolo, cada oração feita em meu favor, cada visita, cada sorriso... Será que tenho esquecido os muitos benefícios que tenho recebido ao ponto de afunilá-los e perceber apenas poucos?
Pensando nesse assunto, pude me recordar de tantos nomes: das professoras da minha infância na escola dominical que me ensinaram as primeiras histórias bíblicas, dos tantos irmãos que me apascentaram e guiaram na minha adolescência, na minha mocidade e o fazem ainda hoje. Da minha saudosa avó e dos meus amados pais. Naquele momento pude agradecer a Deus por cada nome que veio à minha mente. Assim como Paulo fez por Onesíforo, também orei pelos meus irmãos para que Deus conceda misericórdia a eles e os recompensem quando aquele dia chegar.
Pensando ainda sobre essa questão de termos um coração grato e honrarmos uns aos outros conclui que isso alegra o coração de Deus porque Ele também é, por natureza, um ser dadivoso. Deus é como um funil ao contrário; o pouco que Lhe oferecemos Ele nos devolverá derramando muito mais do que merecemos. O homem oferece a Deus dentro da sua medida. Deus, por seu lado, nos devolve dentro da Sua.
“Amai, porem os vosso inimigos, fazei o bem e emprestai sem esperar nenhuma paga; será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo. Pois ele é benigno até para com os ingratos e maus. Sede misericordiosos, como também é misericordioso vosso Pai. Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados; dai e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão.” Lucas 6:35 - 38
Olhando para trás tento perceber o quanto de gratidão tenho em meu coração pelo serviço que várias pessoas já prestaram em meu favor. E, se a Bíblia afirma que nos últimos dias os homens serão ingratos (II Tm 3:2), então percebo que a minha atenção para com esse assunto deve redobrar.
Gratidão é a qualidade de estar grato ou o reconhecimento por um benefício recebido. Sendo assim, devemos sempre ter um coração grato para com Deus: “pois Ele mesmo quem a todos dá vida, respiração e tudo mais” (At 17:25). Além disso Deus revelou ao homem Seu propósito e Sua salvação através da obra redentora do calvário. Paulo ordenou aos Colossenses: “louve a Deus com salmos e hinos e cânticos espirituais, com gratidão em vossos corações” (Cl 3:16). Quanto mais dependente for nossa alma maior será a sua capacidade de reconhecer as bênçãos divinas; “Bendize ó minha alma ao Senhor e não se esqueça de nem um só de seus benefícios” (Sl 103:2) – é o clamor de Davi para que sua alma tenha uma boa memória e possa reconhecer a bondade de Deus.
Também precisamos nos exercitar em reconhecer os benefícios que recebemos uns dos outros. Paulo na passagem acima, menciona explicitamente a Timóteo, sua gratidão pela vida de Onesíforo. O grande apóstolo dos gentios; talvez o homem mais usado na história do cristianismo, no final da sua vida, ainda é capaz de reconhecer os serviços dos outros em favor dele. É interessante destacar o que o nome de Onesíforo significa – portador de préstimos. Deus sempre colocará ao nosso redor pessoas portadoras de Suas bênçãos.
Contrastando com o exemplo de Onesíforo, Paulo menciona sobre a perturbação que Alexandre, o latoeiro, trouxe a sua vida. Alexandre foi um blasfemador (I Tm 1:20), de coração resistente (II Tm 4:15) e causador de muitos males (II Tm 4:14). Também acho interessante destacar o oficio de Alexandre – latoeiro ou funileiro. Alexandre não apenas fazia funis mas também afunilou sua gratidão. Paulo, que passara quase dois anos em Éfeso, pregando, ensinando e correndo risco de vida (At 19) agora se via confrontado por, provavelmente um de seus filhos na fé. E assim como um funil, Alexandre que tanto recebeu não aprendeu a dar proporcionalmente. Reteve mais do que devia e por isso mesmo perdeu o santo equilíbrio.
Quando estudava o livro de Timóteo voltei minha atenção para essa questão da gratidão: será que tenho reconhecido e honrado adequadamente os “Onesíforos” que Deus tem levantado ao longo da minha jornada? Cada palavra de instrução, cada palavra de admoestação, cada palavra de consolo, cada oração feita em meu favor, cada visita, cada sorriso... Será que tenho esquecido os muitos benefícios que tenho recebido ao ponto de afunilá-los e perceber apenas poucos?
Pensando nesse assunto, pude me recordar de tantos nomes: das professoras da minha infância na escola dominical que me ensinaram as primeiras histórias bíblicas, dos tantos irmãos que me apascentaram e guiaram na minha adolescência, na minha mocidade e o fazem ainda hoje. Da minha saudosa avó e dos meus amados pais. Naquele momento pude agradecer a Deus por cada nome que veio à minha mente. Assim como Paulo fez por Onesíforo, também orei pelos meus irmãos para que Deus conceda misericórdia a eles e os recompensem quando aquele dia chegar.
Pensando ainda sobre essa questão de termos um coração grato e honrarmos uns aos outros conclui que isso alegra o coração de Deus porque Ele também é, por natureza, um ser dadivoso. Deus é como um funil ao contrário; o pouco que Lhe oferecemos Ele nos devolverá derramando muito mais do que merecemos. O homem oferece a Deus dentro da sua medida. Deus, por seu lado, nos devolve dentro da Sua.
“Amai, porem os vosso inimigos, fazei o bem e emprestai sem esperar nenhuma paga; será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo. Pois ele é benigno até para com os ingratos e maus. Sede misericordiosos, como também é misericordioso vosso Pai. Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados; dai e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão.” Lucas 6:35 - 38
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