Único
“Alegrai-vos porque os vossos nomes estão arrolados nos céus.” Lucas 10:20
Vivemos muitas vezes influenciados pela opinião dos outros. Passamos muito tempo nos esforçando para sermos como as pessoas esperam que sejamos. Assim, corremos o risco de sermos alguém que simplesmente não somos. Violentamos os nossos sentimentos e a nós mesmos, desprezamos nossos talentos naturais porque queremos ter os talentos da pessoa ao lado.
Por muitos anos acreditei que um cristão maduro deveria ser uma pessoa sisuda e sombria. Pelo fato de ter seus sentimentos sob controle, o cristão maduro não poderia nunca dar uma gargalhada ou chorar copiosamente porque seria uma demonstração patente de carnalidade. Então me esforçava para tentar ser alguma coisa que, essencialmente, era forçado e não natural.
Quando lemos as escrituras, percebemos uma infinidade de histórias e personagens que tinham temperamentos peculiares. Para tentar ser mais claro, usarei a nomenclatura que Tim LaHaye explica no seu livro: “Temperamento controlado pelo Espírito.” Ele explica que, basicamente, existem quatro tipos de temperamentos:
Sanguíneo. O sanguíneo é uma pessoa sempre bem disposta, animada, cordial e amiga. Porém é inconstante emocionalmente, negligente e imprudente. Um bom exemplo é o apóstolo Pedro que, em muitas situações, falou sem pensar e agiu impulsivamente.
Colérico. Pessoa com muita força de vontade, firme, decidido e de aguçado raciocínio. Naturalmente ele é um grande líder no seu meio. Mas também ele é violento, cruel, impetuoso e auto-suficiente. Antes de sua conversão, o apóstolo Paulo se mostrou um ótimo exemplo do colérico: forte em seus ideais ao ponto de perseguir e consentir com a morte daqueles que não concordavam com ele.
Melancólico. Pessoa perfeccionista, metódica e introspectiva. Os maiores gênios da história da humanidade foram melancólicos. São altamente analíticos e reservados. Mas também são egoístas, pessimistas e inseguros. O apóstolo Tomé é um bom exemplo. Ele mostrou seu pessimismo ao pensar que morreria em Betânia como aconteceu com Lázaro (Jo 11:16) e depois mostrou toda a sua insegurança sendo o apóstolo mais incrédulo entre os onze quanto à ressurreição de Cristo.
Fleumático. Geralmente são pessoas espirituosas, práticas e eficientes. São bons observadores e por isso bons conselheiros. Aparenta ser o temperamento mais equilibrado de todos porém eles são morosos, indolentes, provocadores e covardes. Abraão, é uma boa ilustração. Este patriarca foi dominado pelo medo a maior parte de sua existência. Sendo que, duas vezes, ele negou que Sara fosse sua esposa com medo de ser morto.
Observando a vida do Senhor Jesus percebemos o perfeito equilíbrio no perfeito varão. Ele reunia todas as qualidades dos temperamentos. Mas e quanto a nós? Existe um temperamento melhor do que o outro? Creio que a resposta é não. Todos temperamentos possuem qualidades e defeitos. Precisamos permitir que o Espírito Santo controle nosso temperamento. Quando isso acontece daremos um belo testemunho de Deus independente da nossa personalidade. Foi dessa maneira que Pedro tornou-se em um grande líder da Igreja primitiva aprendendo a ser mais prudente e fiel. Paulo deixou seu perfil implacável sendo drasticamente transformado em uma pessoa maleável e dócil. O inseguro Tomé tornou-se em uma poderosa testemunha do Senhor sendo martirizado na Índia e Abraão aprendeu a andar pela fé não pela razão. Na verdade, o Espírito Santo possui uma força diferente para cada fraqueza do homem.
Parei de tentar ser o que não sou. Minhas digitais e arcada dentária são provas materiais da minha individualidade. Ter o meu nome escrito no Livro da Vida e arrolado nos céus é uma prova espiritual que sou único diante de Deus. Quando tento negar quem eu sou desprezo a obra do Deus como meu Criador e rejeito a obra de santificação que Ele deseja realizar como meu Deus Redentor.
Quando compreendo essa lição também passo a apreciar mais meus irmãos porque reconheço neles características que eu nunca terei. E, quando somos controlados pelo Espírito, juntos podemos dar um testemunho harmonioso e singular da nossa pluralidade e, ao mesmo tempo, dar um testemunho plural da nossa singularidade.
Quando encontramos com o Senhor ficaremos surpreendidos com essa verdade: que embora sendo muitos, cada peregrino é único diante Dele.
“Ao vencedor dar-lhe-ei do maná escondido, bem como lhe darei uma pedrinha branca e sobre essa pedrinha escrito um nome novo, o qual ninguém conhece, exceto aquele que o recebe.” Apocalipse 2:17
Vivemos muitas vezes influenciados pela opinião dos outros. Passamos muito tempo nos esforçando para sermos como as pessoas esperam que sejamos. Assim, corremos o risco de sermos alguém que simplesmente não somos. Violentamos os nossos sentimentos e a nós mesmos, desprezamos nossos talentos naturais porque queremos ter os talentos da pessoa ao lado.
Por muitos anos acreditei que um cristão maduro deveria ser uma pessoa sisuda e sombria. Pelo fato de ter seus sentimentos sob controle, o cristão maduro não poderia nunca dar uma gargalhada ou chorar copiosamente porque seria uma demonstração patente de carnalidade. Então me esforçava para tentar ser alguma coisa que, essencialmente, era forçado e não natural.
Quando lemos as escrituras, percebemos uma infinidade de histórias e personagens que tinham temperamentos peculiares. Para tentar ser mais claro, usarei a nomenclatura que Tim LaHaye explica no seu livro: “Temperamento controlado pelo Espírito.” Ele explica que, basicamente, existem quatro tipos de temperamentos:
Sanguíneo. O sanguíneo é uma pessoa sempre bem disposta, animada, cordial e amiga. Porém é inconstante emocionalmente, negligente e imprudente. Um bom exemplo é o apóstolo Pedro que, em muitas situações, falou sem pensar e agiu impulsivamente.
Colérico. Pessoa com muita força de vontade, firme, decidido e de aguçado raciocínio. Naturalmente ele é um grande líder no seu meio. Mas também ele é violento, cruel, impetuoso e auto-suficiente. Antes de sua conversão, o apóstolo Paulo se mostrou um ótimo exemplo do colérico: forte em seus ideais ao ponto de perseguir e consentir com a morte daqueles que não concordavam com ele.
Melancólico. Pessoa perfeccionista, metódica e introspectiva. Os maiores gênios da história da humanidade foram melancólicos. São altamente analíticos e reservados. Mas também são egoístas, pessimistas e inseguros. O apóstolo Tomé é um bom exemplo. Ele mostrou seu pessimismo ao pensar que morreria em Betânia como aconteceu com Lázaro (Jo 11:16) e depois mostrou toda a sua insegurança sendo o apóstolo mais incrédulo entre os onze quanto à ressurreição de Cristo.
Fleumático. Geralmente são pessoas espirituosas, práticas e eficientes. São bons observadores e por isso bons conselheiros. Aparenta ser o temperamento mais equilibrado de todos porém eles são morosos, indolentes, provocadores e covardes. Abraão, é uma boa ilustração. Este patriarca foi dominado pelo medo a maior parte de sua existência. Sendo que, duas vezes, ele negou que Sara fosse sua esposa com medo de ser morto.
Observando a vida do Senhor Jesus percebemos o perfeito equilíbrio no perfeito varão. Ele reunia todas as qualidades dos temperamentos. Mas e quanto a nós? Existe um temperamento melhor do que o outro? Creio que a resposta é não. Todos temperamentos possuem qualidades e defeitos. Precisamos permitir que o Espírito Santo controle nosso temperamento. Quando isso acontece daremos um belo testemunho de Deus independente da nossa personalidade. Foi dessa maneira que Pedro tornou-se em um grande líder da Igreja primitiva aprendendo a ser mais prudente e fiel. Paulo deixou seu perfil implacável sendo drasticamente transformado em uma pessoa maleável e dócil. O inseguro Tomé tornou-se em uma poderosa testemunha do Senhor sendo martirizado na Índia e Abraão aprendeu a andar pela fé não pela razão. Na verdade, o Espírito Santo possui uma força diferente para cada fraqueza do homem.
Parei de tentar ser o que não sou. Minhas digitais e arcada dentária são provas materiais da minha individualidade. Ter o meu nome escrito no Livro da Vida e arrolado nos céus é uma prova espiritual que sou único diante de Deus. Quando tento negar quem eu sou desprezo a obra do Deus como meu Criador e rejeito a obra de santificação que Ele deseja realizar como meu Deus Redentor.
Quando compreendo essa lição também passo a apreciar mais meus irmãos porque reconheço neles características que eu nunca terei. E, quando somos controlados pelo Espírito, juntos podemos dar um testemunho harmonioso e singular da nossa pluralidade e, ao mesmo tempo, dar um testemunho plural da nossa singularidade.
Quando encontramos com o Senhor ficaremos surpreendidos com essa verdade: que embora sendo muitos, cada peregrino é único diante Dele.
“Ao vencedor dar-lhe-ei do maná escondido, bem como lhe darei uma pedrinha branca e sobre essa pedrinha escrito um nome novo, o qual ninguém conhece, exceto aquele que o recebe.” Apocalipse 2:17
<< Home