Como nos dias de Noé
“Pela fé Noé, divinamente instruído acerca de acontecimentos que ainda não se viam e sendo temente a Deus, aparelhou uma arca para a salvação de sua casa; pela qual condenou o mundo e se tornou herdeiro da justiça que vem da fé.” Hebreus 11:7
Na última conferência bíblica que participei, um dos preletores compartilhou sobre os últimos acontecimentos globais e os relacionou com as profecias do livro de Daniel. Como é natural de acontecer em um assunto tão palpitante o tema logo tornou-se o centro em todas as rodinhas de conversas. Irmãos que geralmente tiram um cochilo durante as reuniões estavam com os olhos arregalados prestando o máximo de atenção em tudo o que se ouvia, afinal de contas, ninguém queria perder nenhum detalhe sobre os novos pactos da União Européia com Israel e o desenrolar dos acontecimentos nestes últimos tempos.
Sabemos que existem bênçãos garantidas pelo Senhor para aqueles que lêem e guardam as palavras da revelação final (Ap 1:3, 22:7). Mas assim como não faz sentido uma pessoa sair de casa sem guarda-chuva ao ver relâmpagos e ao escutar trovões, também as nossas vidas demonstrarão, através dos nossos hábitos, se tais informações sobre o fim desta era foram assimiladas pela fé no nosso espírito ou se tudo não passa de uma curiosidade racional.
Noé parece ser uma figura emblemática para nos ensinar a diferença entre o conhecimento teórico e o conhecimento objetivo. Ele não apenas foi “divinamente instruído sobre acontecimentos que não se viam” mas, principalmente, Noé era “temente a Deus”. Desde o momento em que Noé entendeu que viria um juízo sobre os habitantes da terra, sua vida mudou radicalmente e objetivamente. Ele passou a ter uma vida completamente diferente do restante do mundo. Enquanto todos os demais se preocupavam com as coisas normais dessa vida, Noé passou a investir naquilo que Deus lhe havia revelado. Enquanto todos o taxavam de louco, dia apos dia Noé foi construindo a sua salvação. Acredito que a vida de Noé impressionou bastante o apóstolo Pedro. Ele menciona Noé em suas duas cartas e o chamou de “o pregador da justiça” (II Pe 2:5). À medida que aquela arca era erguida Noé pregava a justiça de Deus que sobreviria sobre toda a terra apesar de toda perplexidade que surgia entre os incrédulos. Ele não precisava abrir a sua boca, sua vida e os seus hábitos proclamavam com mais força do que qualquer palavra.
As conclusões que eu tiro parecem óbvias: se cremos que em breve – “os céus passarão com estrepitoso estrondo e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem” (II Pe 3:10) – não deveríamos estar preparando a nossa arca a despeito do que os habitantes desse mundo pensem ou digam? Não deveríamos ouvir mais as advertências divinas do que os conselhos de pessoas “obscurecidas de entendimento e alheios à vida de Deus por causa da ignorância em que vivem pela dureza de seus corações” (Ef 4:17)?
Devo carregar a minha cruz – cuja a madeira da arca é uma figura – e aceitar com paciência o tempo da minha peregrinação até que venha o Senhor. Se a minha vida, meu vocabulário, meus hábitos, meus costumes não exercerem o papel de “pregadores da justiça” de nada valerá meu conhecimento escatológico. Quando esse mundo decretar que sou uma pessoa louca e fora da realidade então saberei que a minha sanidade espiritual estará proclamando os decretos do Altíssimo.
Olhe para cima e veja como o céu já está escuro. E que, em muito em breve, começará a chover.
“Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do homem. Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem.” Mateus 24: 37-39
Na última conferência bíblica que participei, um dos preletores compartilhou sobre os últimos acontecimentos globais e os relacionou com as profecias do livro de Daniel. Como é natural de acontecer em um assunto tão palpitante o tema logo tornou-se o centro em todas as rodinhas de conversas. Irmãos que geralmente tiram um cochilo durante as reuniões estavam com os olhos arregalados prestando o máximo de atenção em tudo o que se ouvia, afinal de contas, ninguém queria perder nenhum detalhe sobre os novos pactos da União Européia com Israel e o desenrolar dos acontecimentos nestes últimos tempos.
Sabemos que existem bênçãos garantidas pelo Senhor para aqueles que lêem e guardam as palavras da revelação final (Ap 1:3, 22:7). Mas assim como não faz sentido uma pessoa sair de casa sem guarda-chuva ao ver relâmpagos e ao escutar trovões, também as nossas vidas demonstrarão, através dos nossos hábitos, se tais informações sobre o fim desta era foram assimiladas pela fé no nosso espírito ou se tudo não passa de uma curiosidade racional.
Noé parece ser uma figura emblemática para nos ensinar a diferença entre o conhecimento teórico e o conhecimento objetivo. Ele não apenas foi “divinamente instruído sobre acontecimentos que não se viam” mas, principalmente, Noé era “temente a Deus”. Desde o momento em que Noé entendeu que viria um juízo sobre os habitantes da terra, sua vida mudou radicalmente e objetivamente. Ele passou a ter uma vida completamente diferente do restante do mundo. Enquanto todos os demais se preocupavam com as coisas normais dessa vida, Noé passou a investir naquilo que Deus lhe havia revelado. Enquanto todos o taxavam de louco, dia apos dia Noé foi construindo a sua salvação. Acredito que a vida de Noé impressionou bastante o apóstolo Pedro. Ele menciona Noé em suas duas cartas e o chamou de “o pregador da justiça” (II Pe 2:5). À medida que aquela arca era erguida Noé pregava a justiça de Deus que sobreviria sobre toda a terra apesar de toda perplexidade que surgia entre os incrédulos. Ele não precisava abrir a sua boca, sua vida e os seus hábitos proclamavam com mais força do que qualquer palavra.
As conclusões que eu tiro parecem óbvias: se cremos que em breve – “os céus passarão com estrepitoso estrondo e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem” (II Pe 3:10) – não deveríamos estar preparando a nossa arca a despeito do que os habitantes desse mundo pensem ou digam? Não deveríamos ouvir mais as advertências divinas do que os conselhos de pessoas “obscurecidas de entendimento e alheios à vida de Deus por causa da ignorância em que vivem pela dureza de seus corações” (Ef 4:17)?
Devo carregar a minha cruz – cuja a madeira da arca é uma figura – e aceitar com paciência o tempo da minha peregrinação até que venha o Senhor. Se a minha vida, meu vocabulário, meus hábitos, meus costumes não exercerem o papel de “pregadores da justiça” de nada valerá meu conhecimento escatológico. Quando esse mundo decretar que sou uma pessoa louca e fora da realidade então saberei que a minha sanidade espiritual estará proclamando os decretos do Altíssimo.
Olhe para cima e veja como o céu já está escuro. E que, em muito em breve, começará a chover.
“Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do homem. Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem.” Mateus 24: 37-39
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