Uns aos outros
“Sabe porém isto: nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, antes amigos dos prazeres que amigos de Deus” II Timóteo 3:1-4
O Senhor Deus já nos advertiu através da sua palavra profética de como os homens seriam nos últimos dias. O que talvez a gente não perceba é que não se é falado de apenas alguns homens ou de como os incrédulos seriam. Mas, se é dito, que a raça humana seria moldada por essas anomalias malignas que transformariam a cultura e a mentalidade do gênero humano. Perdoe-me quem quer que seja que esteja lendo esse texto, mas essa lista diz respeito a você e a mim. Apenas o Senhor Deus, através da vida de Cristo, pelo poder do Espírito Santo pode resgatar o ser humano do atual estado que se encontra.
Engana-se o desavisado que pensa que Deus não preparou provisão para nos tratar profundamente para que não venhamos ser amoldados pelo formato desse mundo. Deus sabe que precisamos sofrer uma profunda e completa transformação, não só de vida mas de também de caráter. E essa transformação passa, necessariamente e invariavelmente, pela vida comunitária do corpo de Cristo – a Igreja.
O Senhor Jesus não nos salvou para sermos desconectados, isolados ou distantes dos outros peregrinos também redimidos pelo seu sangue. Por isso que expressões como: “mutuamente”, “uns aos outros” ou “uns para com os outros” aparecem continuamente em todo o ensinamento apostólico. Para cada atributo que se levanta como característica da raça humana podemos perceber uma contra-posição sugerida pelo Senhor para combatermos essas ameaças:
Se o mundo quer que pensemos apenas em nossos próprios interesses (egoístas) a palavra de Deus nos convida a abrirmos nossa casa, tempo e comodidade e sermos hospitaleiros “sede mutuamente hospitaleiros”(I pe 4:9).
Se o mundo quer que sirvamos cada vez mais as riquezas (avareza) a palavra de Deus nos conclama a compartilharmos as necessidades dos santos (Rm 12:13) cooperando com o sustento uns dos outros “cooperem os membros, com igual cuidado, em favor uns dos outros”(I co 12:25).
Contra a jactância a bíblia diz: “acolhei-vos uns aos outros”(Rm 15:7)
Contra a arrogância e o orgulho diz: “cingi-vos de humildade no trato de uns para com os outros”(I pe 5:5)
Contra a blasfêmia diz: “sede uns para com os outros compassivos ”(Ef 4:32)
Os desobedientes necessitam de correção: “estejais aptos para admoestardes uns aos outros”(Rm 15:14)
Aos invés de sermos ingratos devemos aprender a honrar: “preferindo-vos em honra uns aos outros”(Rm 12:10)
Àqueles que não possuem respeito (irreverentes): sujeição. “Sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo”(Ef 5:21)
Aos desafeiçoados, exortação: “exortai-vos mutuamente”(Hb 3:13)
Aos que não conseguem perdoar (implacáveis): “perdoando-vos uns aos outros”(Ef 4:32)
Aos mentirosos e caluniadores: “fale cada um a verdade com o seu próximo porque somos membros uns dos outros”(Ef 4:25)
Àqueles que não controlam seus impulsos (sem domínio de si): “suportai-vos uns aos outros” (Cl 3:13)
Aos cruéis: “levai as cargas uns dos outros”(Gl 6:2)
Aos inimigos do bem: “sede uns para com os outros benignos” (Ef 4:32)
Aos traidores a bíblia ensina consideração: “tendo o mesmo sentimento uns para com os outros ”(Rm 12:16)
Aos invés de sermos atrevidos sermos edificadores: “consolai-vos uns aos outros edificai-vos reciprocamente”(I Ts 5:11)
Ao invés de estarmos satisfeitos com o nosso conhecimento (enfatuados) temos que desejar receber mais instrução: “instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente”(Cl 3:16)
Para os amigos dos prazeres arrependimento e confissão: uma vida de transparência entre os irmãos “confessai os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados” (Tg 5:16)
Uma vida cheia dos “uns aos outros” trará muito desconforto à nossa alma porque não é natural para nós palavras como: perdão, humildade, dar a nossa honra a outro. Tudo isso vai em direção contrária ao espírito que move esse mundo. E haverá uma luta constante e terrível dentro de nós. Qualquer comunidade cristã que aceita a superficialidade dos relacionamentos poderá gozar até de crescimento numérico e de uma aparente sensação de bem-estar. Porém, é na profundidade da experiência dos “uns aos outros” que seremos transformados, disciplinados, humilhados e santificados. Repensemos nossa consagração e envolvimento “uns com os outros”. Esse é o caminho estreito e apertado utilizado pelo Espírito Santo para que não venhamos a andar segundo a nossa própria vaidade.
Propositadamente deixei por último o mais conhecido mandamento do “uns aos outros” – o amor. Eu pessoalmente não concordo com a clássica definição que o “ide” de Mateus 28 é a grande comissão do Senhor Jesus. Porque “ainda que entregue meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará” (I Co 13:3). Evangelismo, profecia, ensino, pastoreio ou qualquer outra coisa que fizermos necessita ser feito em amor para com o próximo.
Segue abaixo o que eu considero ser a grande comissão deixada pelo nosso Senhor e, pelo qual, tudo o mais encontra sentido.
“Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros.”João 13:34
“O meu mandamento é este, que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.”João 15:12
“isto vos mando, que vos ameis uns aos outros” João 5:17
“ No tocante ao amor fraternal não há necessidade de que eu vos escreva, porquanto vós mesmos já estais por Deus instruídos que deveis amar-vos uns aos outros. ”I Tessalonicenses 4:9
“ amai-vos de coração uns aos outros ardentemente ”I Pedro 1:22
“acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros.”I Pedro 4:8
“a mensagem que ouvistes desde o principio é esta, que vos ameis uns aos outros ”I João 3:11
O Senhor Deus já nos advertiu através da sua palavra profética de como os homens seriam nos últimos dias. O que talvez a gente não perceba é que não se é falado de apenas alguns homens ou de como os incrédulos seriam. Mas, se é dito, que a raça humana seria moldada por essas anomalias malignas que transformariam a cultura e a mentalidade do gênero humano. Perdoe-me quem quer que seja que esteja lendo esse texto, mas essa lista diz respeito a você e a mim. Apenas o Senhor Deus, através da vida de Cristo, pelo poder do Espírito Santo pode resgatar o ser humano do atual estado que se encontra.
Engana-se o desavisado que pensa que Deus não preparou provisão para nos tratar profundamente para que não venhamos ser amoldados pelo formato desse mundo. Deus sabe que precisamos sofrer uma profunda e completa transformação, não só de vida mas de também de caráter. E essa transformação passa, necessariamente e invariavelmente, pela vida comunitária do corpo de Cristo – a Igreja.
O Senhor Jesus não nos salvou para sermos desconectados, isolados ou distantes dos outros peregrinos também redimidos pelo seu sangue. Por isso que expressões como: “mutuamente”, “uns aos outros” ou “uns para com os outros” aparecem continuamente em todo o ensinamento apostólico. Para cada atributo que se levanta como característica da raça humana podemos perceber uma contra-posição sugerida pelo Senhor para combatermos essas ameaças:
Se o mundo quer que pensemos apenas em nossos próprios interesses (egoístas) a palavra de Deus nos convida a abrirmos nossa casa, tempo e comodidade e sermos hospitaleiros “sede mutuamente hospitaleiros”(I pe 4:9).
Se o mundo quer que sirvamos cada vez mais as riquezas (avareza) a palavra de Deus nos conclama a compartilharmos as necessidades dos santos (Rm 12:13) cooperando com o sustento uns dos outros “cooperem os membros, com igual cuidado, em favor uns dos outros”(I co 12:25).
Contra a jactância a bíblia diz: “acolhei-vos uns aos outros”(Rm 15:7)
Contra a arrogância e o orgulho diz: “cingi-vos de humildade no trato de uns para com os outros”(I pe 5:5)
Contra a blasfêmia diz: “sede uns para com os outros compassivos ”(Ef 4:32)
Os desobedientes necessitam de correção: “estejais aptos para admoestardes uns aos outros”(Rm 15:14)
Aos invés de sermos ingratos devemos aprender a honrar: “preferindo-vos em honra uns aos outros”(Rm 12:10)
Àqueles que não possuem respeito (irreverentes): sujeição. “Sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo”(Ef 5:21)
Aos desafeiçoados, exortação: “exortai-vos mutuamente”(Hb 3:13)
Aos que não conseguem perdoar (implacáveis): “perdoando-vos uns aos outros”(Ef 4:32)
Aos mentirosos e caluniadores: “fale cada um a verdade com o seu próximo porque somos membros uns dos outros”(Ef 4:25)
Àqueles que não controlam seus impulsos (sem domínio de si): “suportai-vos uns aos outros” (Cl 3:13)
Aos cruéis: “levai as cargas uns dos outros”(Gl 6:2)
Aos inimigos do bem: “sede uns para com os outros benignos” (Ef 4:32)
Aos traidores a bíblia ensina consideração: “tendo o mesmo sentimento uns para com os outros ”(Rm 12:16)
Aos invés de sermos atrevidos sermos edificadores: “consolai-vos uns aos outros edificai-vos reciprocamente”(I Ts 5:11)
Ao invés de estarmos satisfeitos com o nosso conhecimento (enfatuados) temos que desejar receber mais instrução: “instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente”(Cl 3:16)
Para os amigos dos prazeres arrependimento e confissão: uma vida de transparência entre os irmãos “confessai os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados” (Tg 5:16)
Uma vida cheia dos “uns aos outros” trará muito desconforto à nossa alma porque não é natural para nós palavras como: perdão, humildade, dar a nossa honra a outro. Tudo isso vai em direção contrária ao espírito que move esse mundo. E haverá uma luta constante e terrível dentro de nós. Qualquer comunidade cristã que aceita a superficialidade dos relacionamentos poderá gozar até de crescimento numérico e de uma aparente sensação de bem-estar. Porém, é na profundidade da experiência dos “uns aos outros” que seremos transformados, disciplinados, humilhados e santificados. Repensemos nossa consagração e envolvimento “uns com os outros”. Esse é o caminho estreito e apertado utilizado pelo Espírito Santo para que não venhamos a andar segundo a nossa própria vaidade.
Propositadamente deixei por último o mais conhecido mandamento do “uns aos outros” – o amor. Eu pessoalmente não concordo com a clássica definição que o “ide” de Mateus 28 é a grande comissão do Senhor Jesus. Porque “ainda que entregue meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará” (I Co 13:3). Evangelismo, profecia, ensino, pastoreio ou qualquer outra coisa que fizermos necessita ser feito em amor para com o próximo.
Segue abaixo o que eu considero ser a grande comissão deixada pelo nosso Senhor e, pelo qual, tudo o mais encontra sentido.
“Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros.”João 13:34
“O meu mandamento é este, que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.”João 15:12
“isto vos mando, que vos ameis uns aos outros” João 5:17
“ No tocante ao amor fraternal não há necessidade de que eu vos escreva, porquanto vós mesmos já estais por Deus instruídos que deveis amar-vos uns aos outros. ”I Tessalonicenses 4:9
“ amai-vos de coração uns aos outros ardentemente ”I Pedro 1:22
“acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros.”I Pedro 4:8
“a mensagem que ouvistes desde o principio é esta, que vos ameis uns aos outros ”I João 3:11
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