À procura de Deus
“Fui buscado dos que não perguntavam por mim, fui achado daqueles que não me buscavam; a um povo que não se chamava do meu nome eu disse: Eis-me aqui, eis-me aqui.” Isaias 65: 1
Recentemente, um irmão me fez a seguinte indagação: “ Tenho perguntado sobre isso a muitas pessoas e ninguém me deu uma resposta satisfatória; afinal de contas, como faço para buscar a Deus?” Esse tipo de pergunta todo cristão com alguns anos de vida cristã responde facilmente. No meu caso não foi diferente, comecei dizendo da importância da oração, do devocional diário , do reunir etc. Mas enquanto eu falava percebi que todas aquelas coisas ele já sabia, eu não estava dizendo nada de novo. Ele não precisava de teoria isso ele já tinha e, obviamente, não estava o levando até a Deus. Aprender a cultivar a presença de Deus deveria ser um tema prioritário em nossas meditações. Mas como procurar um ser onipresente?
Jonas aprendeu sobre a onipresença de Deus da maneira mais difícil. Escondido dentro do porão de um barco tentando fugir “para longe da presença do Senhor” (Jn1:3) ele percebeu que “os olhos do Senhor estão em todo lugar contemplando os maus e os bons (Pv 15:3)”. E, depois de um tratamento super-intensivo de três dias, ele também aprendeu que os ouvidos do Senhor estão abertos para ouvir as súplicas do quebrantado seja aonde for – dentro do metrô, de um banheiro público ou dentro do ventre de um peixe. Davi também desistiu de fugir de Deus: “Para onde me ausentarei do teu Espírito? Para onde fugirei da Tua face? ( Sl 139: 7)”.
Seria mais prático se existe um formato pré-concebido para buscar a Deus, uma espécie de roteiro que dispensasse sinceridade e desejo deixando apenas o esforço. Mas se isso acontecesse não desenvolveríamos um relacionamento saudável, pessoal e respeitoso com Ele. Como o gênio da lâmpada, Deus se tornaria um escravo de nossas vontades, tempo e decisões. Por isso, apesar de Deus estar ao nosso lado em todo o lugar e em todo o tempo, cada um de nós precisa exercitar a sua fé para sentí-Lo, vê-lo e ouví-Lo caso contrário não O perceberá.
Diante disso, consigo compreender um pouco melhor quando o Senhor Jesus lamentou quando chegou em Jerusalém. Ali nos é revelado algo do caráter divino. Deus compara seu sentimento para com o homem com o sentimento de proteção e cuidado que a galinha tem pelos seus pintinhos. Ao usar a figura de um animal, talvez o Senhor estivesse querendo nos mostrar que o Seu sentimento transcende a razão. É instintivo, é incondicional, faz parte do seu ser.
Naquela noite com aquele irmão, só pude falar um pouco da minha experiência pessoal. De como luto para quebrar paradigmas que foram incutidos na minha cabeça desde a infância sobre o “buscar a Deus.” Antes eu separava aquilo que era “espiritual” e aquilo que era “secular” no meu cotidiano. Entendia que em alguns momentos do meu dia eu poderia “buscar a Deus” e em outros momentos eu teria que fazer as coisas necessárias como estudar ou trabalhar. Hoje eu me esforço para percebê-Lo o tempo todo. Comer, dormir, namorar, jogar futebol , passear no shopping podem produzir experiências tão reais com Deus como participar de cultos, ler a bíblia ou evangelizar. Por quê? Porque Deus deseja se relacionar comigo em todo o tempo e em todo lugar. Deus não vai embora quando vou almoçar ou dormir. Todas as minhas experiências cotidianas podem ser compartilhadas com Ele. Buscá-Lo não deve ser um evento no meu dia – se Ele é o motivo da minha vida é justo que eu dedique a Ele cada segundo de todas as minhas atividades.
Penso que buscar a Deus não significa que Ele está distante e, que por isso, agora preciso estabelecer alguma forma de contato que chame a Sua atenção. Pelo contrário, creio que buscar a Deus é a reação objetiva à presença Dele. Eu O busco porque Ele está presente. Eu O procuro porque Ele já me encontrou. Eu O amo porque Ele me amou primeiro. Buscar a Deus é uma resposta à Sua busca por nós. É lembrarmos que um novo e vivo caminho para chegar até Deus foi construído por Ele mesmo. Não há restrições. Ele derrubou toda barreira de separação.
O mundo tem sede de Deus porém não consegue O perceber. Nós, peregrinos nesta terra incrédula, temos essa grande responsabilidade - uma vez que Deus está presente em todos os lugares precisamos torná-Lo visível.
“Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais. Então me invocareis, passareis a orar a mim, e eu vos ouvirei. Buscar-me-eis, e me achareis, quando buscardes de todo o vosso coração. Serei achado de vós, diz o Senhor e farei mudar a vossa sorte.” Jeremias 29:11-14ª
Recentemente, um irmão me fez a seguinte indagação: “ Tenho perguntado sobre isso a muitas pessoas e ninguém me deu uma resposta satisfatória; afinal de contas, como faço para buscar a Deus?” Esse tipo de pergunta todo cristão com alguns anos de vida cristã responde facilmente. No meu caso não foi diferente, comecei dizendo da importância da oração, do devocional diário , do reunir etc. Mas enquanto eu falava percebi que todas aquelas coisas ele já sabia, eu não estava dizendo nada de novo. Ele não precisava de teoria isso ele já tinha e, obviamente, não estava o levando até a Deus. Aprender a cultivar a presença de Deus deveria ser um tema prioritário em nossas meditações. Mas como procurar um ser onipresente?
Jonas aprendeu sobre a onipresença de Deus da maneira mais difícil. Escondido dentro do porão de um barco tentando fugir “para longe da presença do Senhor” (Jn1:3) ele percebeu que “os olhos do Senhor estão em todo lugar contemplando os maus e os bons (Pv 15:3)”. E, depois de um tratamento super-intensivo de três dias, ele também aprendeu que os ouvidos do Senhor estão abertos para ouvir as súplicas do quebrantado seja aonde for – dentro do metrô, de um banheiro público ou dentro do ventre de um peixe. Davi também desistiu de fugir de Deus: “Para onde me ausentarei do teu Espírito? Para onde fugirei da Tua face? ( Sl 139: 7)”.
Seria mais prático se existe um formato pré-concebido para buscar a Deus, uma espécie de roteiro que dispensasse sinceridade e desejo deixando apenas o esforço. Mas se isso acontecesse não desenvolveríamos um relacionamento saudável, pessoal e respeitoso com Ele. Como o gênio da lâmpada, Deus se tornaria um escravo de nossas vontades, tempo e decisões. Por isso, apesar de Deus estar ao nosso lado em todo o lugar e em todo o tempo, cada um de nós precisa exercitar a sua fé para sentí-Lo, vê-lo e ouví-Lo caso contrário não O perceberá.
Diante disso, consigo compreender um pouco melhor quando o Senhor Jesus lamentou quando chegou em Jerusalém. Ali nos é revelado algo do caráter divino. Deus compara seu sentimento para com o homem com o sentimento de proteção e cuidado que a galinha tem pelos seus pintinhos. Ao usar a figura de um animal, talvez o Senhor estivesse querendo nos mostrar que o Seu sentimento transcende a razão. É instintivo, é incondicional, faz parte do seu ser.
Naquela noite com aquele irmão, só pude falar um pouco da minha experiência pessoal. De como luto para quebrar paradigmas que foram incutidos na minha cabeça desde a infância sobre o “buscar a Deus.” Antes eu separava aquilo que era “espiritual” e aquilo que era “secular” no meu cotidiano. Entendia que em alguns momentos do meu dia eu poderia “buscar a Deus” e em outros momentos eu teria que fazer as coisas necessárias como estudar ou trabalhar. Hoje eu me esforço para percebê-Lo o tempo todo. Comer, dormir, namorar, jogar futebol , passear no shopping podem produzir experiências tão reais com Deus como participar de cultos, ler a bíblia ou evangelizar. Por quê? Porque Deus deseja se relacionar comigo em todo o tempo e em todo lugar. Deus não vai embora quando vou almoçar ou dormir. Todas as minhas experiências cotidianas podem ser compartilhadas com Ele. Buscá-Lo não deve ser um evento no meu dia – se Ele é o motivo da minha vida é justo que eu dedique a Ele cada segundo de todas as minhas atividades.
Penso que buscar a Deus não significa que Ele está distante e, que por isso, agora preciso estabelecer alguma forma de contato que chame a Sua atenção. Pelo contrário, creio que buscar a Deus é a reação objetiva à presença Dele. Eu O busco porque Ele está presente. Eu O procuro porque Ele já me encontrou. Eu O amo porque Ele me amou primeiro. Buscar a Deus é uma resposta à Sua busca por nós. É lembrarmos que um novo e vivo caminho para chegar até Deus foi construído por Ele mesmo. Não há restrições. Ele derrubou toda barreira de separação.
O mundo tem sede de Deus porém não consegue O perceber. Nós, peregrinos nesta terra incrédula, temos essa grande responsabilidade - uma vez que Deus está presente em todos os lugares precisamos torná-Lo visível.
“Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais. Então me invocareis, passareis a orar a mim, e eu vos ouvirei. Buscar-me-eis, e me achareis, quando buscardes de todo o vosso coração. Serei achado de vós, diz o Senhor e farei mudar a vossa sorte.” Jeremias 29:11-14ª
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