A agradável temperatura da morte
“Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente! Assim, porque és morno e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca;” Apocalipse 3:15-16
Dizem que o sapo, por ter sangue frio, não consegue perceber rapidamente a mudança da temperatura externa. Então se jogarmos um sapo dentro de uma panela de água fervendo, ele saltará rapidamente para fora. Se, porém, colocarmos o sapo dentro de uma panela cheia de água em temperatura ambiente e, aos poucos, irmos esquentando a água, o sapo será cozido e morrerá sem perceber a mudança de temperatura. Eu não sei se isso acontece de verdade com os sapos, mas sei que com os cristãos acontece.
Na passagem mencionada acima, o Senhor Jesus manifesta um desejo para com a igreja em Laodicéia: quem dera fosses frio ou quente! Por que o Senhor iria preferir a frieza? Usando a lógica, ser morno deveria ser melhor do que ser frio. Mas não é. Isso porque o cristão frio está muito mais próximo do quebrantamento e da contrição do que o morno. A frieza nos afasta de qualquer tentativa religiosa e hipócrita. A frieza espiritual expõe para nós e para todos ao nosso redor a triste realidade de um peregrino que parou de andar. Quando o Senhor suspira por um posicionamento, na realidade Ele não deseja que nenhum dos seus redimidos torne-se frio. Mas Ele sabe que pior que a frieza espiritual é a mornidão espiritual. A mornidão traz uma estranha sensação de conforto. Porem essa agradável temperatura vem acompanhada de morte.
Assim como o sapo, muitas vezes não percebemos do perigo em que estamos imersos. Passamos a aceitar hábitos, costumes, pensamentos, linguajar e outras situações mundanas e não conseguimos perceber que a temperatura da água está ficando alta. Essa é uma estratégia milenar que Satanás usa contra os servos de Deus: “Ide, oferecei sacrifícios ao vosso Deus nesta terra.” (Ex 8:25). Foi a proposta de Faraó quando Deus havia ordenado a saída do povo de Deus do Egito para tomarem posse de uma terra prometida. Faraó estava propondo para Moisés a mornidão: “Sirvam a Deus mas dentro dos meus termos. Ofereçam sacrifícios ao seu Deus mas debaixo do meu domínio”.
Deus nos chama para sermos totalmente D’Ele. Sermos quentes é o Seu grande desejo para todos os seus filhos. Quanto a obediência à Sua palavra a Bíblia diz: “Tu ordenaste os teus mandamentos, para que os cumpramos à risca” (Sl 119:4). A comparação com a ânsia de vômito já deveria nos falar muito sobre como o Senhor vê uma vida que obedece pela metade, que se consagra apenas em parte, que se acomoda na agradável temperatura morna da água sem perceber que, na realidade, está sendo cozido.
“De maneira que temiam o Senhor e, ao mesmo tempo, serviam aos seus próprios deuses, segundo o costume das nações dentre as quais tinham sido transportados.” II Reis 17:33
“Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus?” Tiago 4:4
Dizem que o sapo, por ter sangue frio, não consegue perceber rapidamente a mudança da temperatura externa. Então se jogarmos um sapo dentro de uma panela de água fervendo, ele saltará rapidamente para fora. Se, porém, colocarmos o sapo dentro de uma panela cheia de água em temperatura ambiente e, aos poucos, irmos esquentando a água, o sapo será cozido e morrerá sem perceber a mudança de temperatura. Eu não sei se isso acontece de verdade com os sapos, mas sei que com os cristãos acontece.
Na passagem mencionada acima, o Senhor Jesus manifesta um desejo para com a igreja em Laodicéia: quem dera fosses frio ou quente! Por que o Senhor iria preferir a frieza? Usando a lógica, ser morno deveria ser melhor do que ser frio. Mas não é. Isso porque o cristão frio está muito mais próximo do quebrantamento e da contrição do que o morno. A frieza nos afasta de qualquer tentativa religiosa e hipócrita. A frieza espiritual expõe para nós e para todos ao nosso redor a triste realidade de um peregrino que parou de andar. Quando o Senhor suspira por um posicionamento, na realidade Ele não deseja que nenhum dos seus redimidos torne-se frio. Mas Ele sabe que pior que a frieza espiritual é a mornidão espiritual. A mornidão traz uma estranha sensação de conforto. Porem essa agradável temperatura vem acompanhada de morte.
Assim como o sapo, muitas vezes não percebemos do perigo em que estamos imersos. Passamos a aceitar hábitos, costumes, pensamentos, linguajar e outras situações mundanas e não conseguimos perceber que a temperatura da água está ficando alta. Essa é uma estratégia milenar que Satanás usa contra os servos de Deus: “Ide, oferecei sacrifícios ao vosso Deus nesta terra.” (Ex 8:25). Foi a proposta de Faraó quando Deus havia ordenado a saída do povo de Deus do Egito para tomarem posse de uma terra prometida. Faraó estava propondo para Moisés a mornidão: “Sirvam a Deus mas dentro dos meus termos. Ofereçam sacrifícios ao seu Deus mas debaixo do meu domínio”.
Deus nos chama para sermos totalmente D’Ele. Sermos quentes é o Seu grande desejo para todos os seus filhos. Quanto a obediência à Sua palavra a Bíblia diz: “Tu ordenaste os teus mandamentos, para que os cumpramos à risca” (Sl 119:4). A comparação com a ânsia de vômito já deveria nos falar muito sobre como o Senhor vê uma vida que obedece pela metade, que se consagra apenas em parte, que se acomoda na agradável temperatura morna da água sem perceber que, na realidade, está sendo cozido.
“De maneira que temiam o Senhor e, ao mesmo tempo, serviam aos seus próprios deuses, segundo o costume das nações dentre as quais tinham sido transportados.” II Reis 17:33
“Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus?” Tiago 4:4
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