Nosso Pai também é Deus
Ainda bem criança, meu pai resolveu me levar ao shopping para escolher um presente de aniversário. Parecia um sonho. Entrar em uma loja enorme e, ali, no meio de vários corredores cheios de brinquedos eu poderia escolher qualquer coisa. Quando entramos na loja, bati o olho e achei o presente que eu queria: um jipe movido a pilha do Esquadrão Classe A (seriado americano que eu era fã). “É esse pai, achei o meu presente”. Lembro do meu pai dizendo: “Filho, você nem entrou na loja direito, dê uma olhada melhor. Quem sabe você não encontra outro brinquedo melhor.” Apesar das considerações feitas, o brinquedo já estava escolhido. Fui impulsivo, imediatista e egoísta. Agi exatamente como o que eu era; uma criança.
A bíblia nos ensina que quando nos arrependemos e voltamos à Deus, nascemos de novo. “Ele vos deu vida, estando vós mortos em vossos delitos e pecados” (Efésios 2:1). A partir daí iniciamos um processo de crescimento espiritual até chegarmos à medida da estatura da plenitude de Cristo (Efésios 4:13). Não podemos exigir de uma criança a maturidade de um adulto. Existem importantes experiências que são vivenciadas nesse período inicial de relacionamento com o nosso Pai Celeste e fazem parte do processo de crescimento.
O que é lamentável é quando nos tornamos lentos em nosso crescimento espiritual. Os Hebreus que já deveriam ser mestres estavam necessitados de leite (Hb 5:12) e os Coríntios não podiam suportar alimento sólido (eram crianças em Cristo) porque ainda eram carnais (I Co 3:1-2). A carnalidade e a inexperiência que deveriam ser características da meninice teimam em permanecer na vida de cristãos que estão caminhando há anos. Tornam-se subnutridos. Pela idade deveriam ser adultos, porém agem como meninos: são egoístas em seus propósitos, imediatistas quanto as suas orações e impulsivos para satisfazerem seus desejos carnais.
O Rei Salomão passou pela experiência de ouvir Deus dizer: “Pede-me o que queres que eu te dê” (I Rs 3:5). Diante de tantos brinquedinhos para entreter a sua alma, Salomão fez a escolha certa. Tirou os olhos dos presentes e olhou para o doador. Ele reconheceu diante do Senhor: “Não passo de uma criança, não sei como conduzir-me” (I Rs 3:7). Ao reconhecer a sua imaturidade, Salomão estava amadurecendo. Ao confessar sua pequenez, ele estava crescendo.
O cristianismo moderno converteu o Deus Pai em um gênio da lâmpada. Alguém que existe apenas para ouvir pedidos e atendê-los. O cristianismo tirou Cristo do centro para colocar o homem. Assim como uma criança mimada, a Igreja não se importa com os interesses do Pai Celestial. Ela está muito entretida com seus pensamentos infantis para perceber que existe um propósito muito mais elevado. O que faremos peregrinos? Iremos preferir ocupar o nosso tempo pedindo brinquedinhos inúteis para satisfazer nosso egoísmo ou iremos buscar o nosso crescimento espiritual mesmo que nos custe renúncia, consagração e esforço?
Deus nunca apareceu pessoalmente para mim como fez a Salomão. Mas sei que Deus me procura todos os dias. Sei que ele inclina os seus ouvidos para escutar os meus pedidos desejando ouvir os anseios do meu coração. Deus deseja me dar muito mais que carrinhos. Ele quer me dar alimento sólido, quer esclarecer minha mente para tornar-me um filho maduro, capaz de ajudar aos meus irmãos. Ele deseja confiar-me seu poder para representar seus interesses dignamente sobre a terra. Ele quer contar comigo para combater as suas batalhas e expor à vergonha todos os seus inimigos.
Ao crescermos, o nosso Pai Celeste não deixará de ser o nosso Pai. Ele continuará cuidando de nós com todo amor paternal. Ele continuará nos enchendo com um monte de presentes. Ao crescermos, conheceremos também o nosso Pai Celeste como o nosso Deus Altíssimo – aquele a quem adoraremos e serviremos para todo o sempre. Esse relacionamento encherá nosso coração de alegria e sentindo. Mas, principalmente, alegrará o coração do nosso Deus e Pai.
Tenho certeza de que Ele merece essa alegria.
“Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das cousas de menino. Porque agora vemos como em espelho, obscuramente, então veremos face a face; agora conheço em parte, então conhecerei como também sou conhecido.” I Coríntios 13:11-12
A bíblia nos ensina que quando nos arrependemos e voltamos à Deus, nascemos de novo. “Ele vos deu vida, estando vós mortos em vossos delitos e pecados” (Efésios 2:1). A partir daí iniciamos um processo de crescimento espiritual até chegarmos à medida da estatura da plenitude de Cristo (Efésios 4:13). Não podemos exigir de uma criança a maturidade de um adulto. Existem importantes experiências que são vivenciadas nesse período inicial de relacionamento com o nosso Pai Celeste e fazem parte do processo de crescimento.
O que é lamentável é quando nos tornamos lentos em nosso crescimento espiritual. Os Hebreus que já deveriam ser mestres estavam necessitados de leite (Hb 5:12) e os Coríntios não podiam suportar alimento sólido (eram crianças em Cristo) porque ainda eram carnais (I Co 3:1-2). A carnalidade e a inexperiência que deveriam ser características da meninice teimam em permanecer na vida de cristãos que estão caminhando há anos. Tornam-se subnutridos. Pela idade deveriam ser adultos, porém agem como meninos: são egoístas em seus propósitos, imediatistas quanto as suas orações e impulsivos para satisfazerem seus desejos carnais.
O Rei Salomão passou pela experiência de ouvir Deus dizer: “Pede-me o que queres que eu te dê” (I Rs 3:5). Diante de tantos brinquedinhos para entreter a sua alma, Salomão fez a escolha certa. Tirou os olhos dos presentes e olhou para o doador. Ele reconheceu diante do Senhor: “Não passo de uma criança, não sei como conduzir-me” (I Rs 3:7). Ao reconhecer a sua imaturidade, Salomão estava amadurecendo. Ao confessar sua pequenez, ele estava crescendo.
O cristianismo moderno converteu o Deus Pai em um gênio da lâmpada. Alguém que existe apenas para ouvir pedidos e atendê-los. O cristianismo tirou Cristo do centro para colocar o homem. Assim como uma criança mimada, a Igreja não se importa com os interesses do Pai Celestial. Ela está muito entretida com seus pensamentos infantis para perceber que existe um propósito muito mais elevado. O que faremos peregrinos? Iremos preferir ocupar o nosso tempo pedindo brinquedinhos inúteis para satisfazer nosso egoísmo ou iremos buscar o nosso crescimento espiritual mesmo que nos custe renúncia, consagração e esforço?
Deus nunca apareceu pessoalmente para mim como fez a Salomão. Mas sei que Deus me procura todos os dias. Sei que ele inclina os seus ouvidos para escutar os meus pedidos desejando ouvir os anseios do meu coração. Deus deseja me dar muito mais que carrinhos. Ele quer me dar alimento sólido, quer esclarecer minha mente para tornar-me um filho maduro, capaz de ajudar aos meus irmãos. Ele deseja confiar-me seu poder para representar seus interesses dignamente sobre a terra. Ele quer contar comigo para combater as suas batalhas e expor à vergonha todos os seus inimigos.
Ao crescermos, o nosso Pai Celeste não deixará de ser o nosso Pai. Ele continuará cuidando de nós com todo amor paternal. Ele continuará nos enchendo com um monte de presentes. Ao crescermos, conheceremos também o nosso Pai Celeste como o nosso Deus Altíssimo – aquele a quem adoraremos e serviremos para todo o sempre. Esse relacionamento encherá nosso coração de alegria e sentindo. Mas, principalmente, alegrará o coração do nosso Deus e Pai.
Tenho certeza de que Ele merece essa alegria.
“Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das cousas de menino. Porque agora vemos como em espelho, obscuramente, então veremos face a face; agora conheço em parte, então conhecerei como também sou conhecido.” I Coríntios 13:11-12
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