terça-feira, outubro 19, 2010

Inícios

Rendei graças ao SENHOR, porque ele é bom, e a sua misericórdia dura para sempre. Salmos 107:1

Finalmente chegou o dia muito especial para a minha família. Nosso filho, João, nasceu. Não imaginava que eu poderia amar dessa maneira. A sensação que eu tenho é que uma comporta se abriu dentro de mim de onde tem jorrado um amor incondicional, irrestrito, sacrifical e absolutamente puro para alguém que nunca me deu nada em troca ao não ser sua própria existência. E, por mais que ouvia da experiência dos outros, eu não estava preparado para isto.

Lembrei-me da estória de uma família muito pobre que tinham dois filhos gêmeos. O sonho desses meninos era conhecer o mar porém seu pai não tinha condição financeira para levá-los. Mas, um dia, uma oportunidade surgiu. Uma viagem à trabalho para o litoral apareceu e o pai poderia levar um acompanhante. Após conversar com os filhos e explicar a situação, ficou decidido que o felizardo acompanhante seria escolhido na sorte e assim aconteceu. Regressando da viagem logo o irmão que conhecera o mar veio contar sua experiência ao que ficara: - “mano, você não vai acreditar, o mar é a coisa mais bonita que já vi! Trouxe até um pouco dele pra você ver.” Tendo dito isso, o irmão retirou do bolso um vidrinho de remédio com água do mar e, do outro bolso, uma caixinha de fósforo com areia. Então ele disse: “o mar é isso aqui... mas em maior quantidade.” Algum tempo se passou e novamente o pai iria viajar. Dessa vez quem iria o acompanhando era o outro filho que ainda não viajara. Chegou o grande dia. Finalmente ele iria conhecer o mar. Ele tinha uma noção pelas histórias contadas pelo seu irmão e pelas fotos que já havia visto em uma velha revista. Mas agora era diferente. Eles chegaram na praia. Imediatamente ele correu para a areia e começou a subir uma grande duna que o impedia de ver o mar. Até que, no alto daquele duna, sentindo a brisa sobre o rosto, ouvindo o barulho das ondas e olhando para aquele mar que se perde no horizonte ele pôde dizer: “agora eu conheço o mar com os meus próprios olhos.”

Sobre paternidade e amor de pai agora eu posso dizer: “eu vi o mar”. Sei que estou apenas no começo de uma nova e desafiadora jornada, mas após esses 14 dias sei que eu não sou mais a mesma pessoa que eu era antes dessa experiência.

E, dentro desse contexto, que comunico (mais uma vez) que pretendo deixar de postar pensamentos nesse blog. Já escrevi alguns pensamentos que estão relacionados com a paternidade mas não gostaria de postá-los aqui. Talvez em outro momento ou em outro blog. Vamos ver.

Essa deve ser a parte mais triste de todo início – a exigência que alguma coisa termine. E, nesse novo início da minha vida, necessito reavaliar à luz das Escrituras Sagradas, como o Senhor deseja me conduzir. Deus nos surpreendeu mais uma vez com a sua bondade. Sei que muitas lições, aprendizados, decepções, tristezas, incertezas e medos me acompanharão ao longo dessa estrada. Mas também sei que o “Senhor guarda o peregrino” (Sl 146:9) e Ele há de me conduzir ao meu eterno e inevitável destino.

“(DEUS) Fez cessar a tormenta, e as ondas se acalmaram. Então, se alegraram com a bonança; e, assim, os levou ao desejado porto.” Salmos 107: 29.30

segunda-feira, setembro 27, 2010

Vivendo no mundo

“Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo.” I João 2:15

Meu filho não quer nascer... Minha esposa está um pouco ansiosa porque duas conhecidas que engravidaram na mesma época já estão em seus lares com seus filhos. O pior é que ainda não há nenhum sinal evidente. Não há qualquer dilatação, o bebê não desceu e o colo do útero continua grosso. Não posso condená-lo... se eu fosse ele também retardaria ao máximo a minha chegada a este mundo. Porém, descobri neste processo, que se o nenê demora demais pra sair o perigo de um aborto vai aumentado progressivamente. Não tem jeito. Mesmo que ele não queira, vai ter que sair.

Ao longo do tempo, o cristianismo tem apresentado algumas linhas de pensamento aonde se propõem definir o papel da igreja neste mundo. Gostaria de mencionar três linhas gerais:

A igreja contra cultura: de acordo com essa abordagem, o mundo é visto como ambiente hostil para a fé cristã. A igreja se apresenta como uma comunidade que recusa qualquer interação com o sistema. Essa reclusão se manifesta de várias formas como não usar roupas da moda, corte de cabelos modernos, esmalte, depilação, bens, televisão, rádio ou cinema. Eles sugerem que a vida cristã deve ser vivida em total desconexão do mundo.

A igreja na cultura: Indo para o outro extremo, muitos defendem o conceito de que o cristão tem um papel fundamental na sociedade em que se está imerso. O papel da igreja é de influenciar e trazer valores espirituais nas questões desta terra. Pensando dessa maneira, muito do que se chama de “gospel” invadiu a cultura secular: boates, filmes, pagode, danças, empresários, política e tantas outras coisas recebem uma identificação evangélica para diferenciar suas intenções, motivações e princípios. Infelizmente, a história tem demonstrado, que tem sido mais fácil o mundo profanar a Igreja do que a Igreja santificar o mundo.

A igreja e a cultura em paralelo: uma posição mais moderada propõe que o cristão deve viver uma vida civil digna e respeitosa podendo usufruir das tecnologias e comodidades que se oferecem, sem, contudo, se esquecer do seu chamamento celestial. A igreja deve esperar viver certo grau de tensão com o mundo uma vez que haverá, inevitavelmente, um choque entre os dois reinos: “o reino do mundo” e o “reino de Deus”. A igreja então vive uma luta para discernir essas duas realidades tão distintas em seus ideais e propostas. Deve-se aceitar os padrões de Deus mesmo que não sejam aceitos pelo mundo ou pela sociedade. E, em muitos momentos de opressão, deverá lembrar-se que são peregrinos e ainda não chegaram ao seu destino final.

Entender qual é o nosso papel neste mundo é fundamental para termos uma mente esclarecida que não é enganada diante de heresias camufladas em verdades bíblicas. Entendo que não fomos chamados para nos escondermos do mundo. Vivemos nesse mundo apesar de não pertencermos ao mundo: “Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal. Eles não são do mundo, como também eu não sou” (Jo 17: 15,16). Como faremos para estudar, trabalhar ou participar de uma reunião de condomínio? Devemos interagir com os incrédulos no nosso dia-a-dia como Paulo diz: diz: “refiro-me, com isto, não propriamente aos impuros deste mundo, ou aos avarentos, ou roubadores, ou idólatras; pois, neste caso, teríeis de sair do mundo” (I Co 5: 10). Porém, jamais devemos nos esquecer que Jesus Cristo “se entregou a si mesmo pelos nossos pecados, para nos desarraigar deste mundo perverso, segundo a vontade de nosso Deus e Pai” (Gl 1:4) e que através da cruz de Cristo ”o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo” (Gl 6:14).

Meu filho terá que nascer. Não irá adiantar tentar se esconder ou fugir deste mundo. Assim como todos nós, ele terá que descobrir qual é a história da humanidade e quais são as leis universais que regem esse sistema e tomar as suas decisões.

Não parece ser um caminho fácil: “Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne” (II Co 10:3). Entendermos que não devemos ter qualquer ambição neste mundo nos inclinará para as coisas celestiais. Se a máscara deste mundo cair veremos apenas lepra e impureza. Estaremos livres de toda aparência e engano e estaremos libertos dos grilhões deste mundo apesar de ainda vivermos nele.

“Isto, porém, vos digo, irmãos: o tempo se abrevia; o que resta é que não só os casados sejam como se o não fossem;mas também os que choram, como se não chorassem; e os que se alegram, como se não se alegrassem; e os que compram, como se nada possuíssem; e os que se utilizam do mundo, como se dele não usassem; porque a aparência deste mundo passa.” I coríntios 7: 29 – 31

terça-feira, setembro 21, 2010

Check-list

“Então, parou Jesus e mandou que lho trouxessem. E, tendo ele chegado, perguntou-lhe: Que queres que eu te faça? Respondeu ele: Senhor, que eu torne a ver” . Lucas 18:40,41

Na minha constante luta em conseguir enxergar a vida sob a ótica de um peregrino que está de passagem sobre essa terra até chegar em sua verdadeira pátria me deparei com um texto escrito pelo irmão Tozer (velho companheiro nas minhas meditações).

Fazermos um check-list periódico pode nos ajudar a sermos mais sinceros e transparentes com a nossa consciência diante do Senhor. Pelo impacto das palavras e pela simplicidade de tal auto-avaliação, compartilho o pensamento do irmão com o desejo de não andarmos na cegueira.

Podemos ser conhecidos pelo seguinte:


1. O que mais desejamos. Basta ficarmos quietos, aguardando que a excitação dentro em nós se acalme, e a seguir prestar cuidadosa atenção ao tímido clamor do desejo. Pergunte ao seu coração: o que você mais desejaria ter no mundo? Rejeite a resposta convencional. Insista em obter a verdadeira, e quando a tiver ouvido saberá o tipo de pessoa que é.

2. O que mais pensamos. As necessidades da vida nos induzem a pensar em muitas coisas, mas o teste real é descobrir sobre o que pensamos voluntariamente. Nossos pensamentos irão com toda proba­bilidade agrupar-se ao redor do tesouro secreto do coração, e qual for ele revelará o que somos. "Onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração."

3. Como usamos nosso dinheiro. Devemos ignorar de novo aque­les assuntos sobre os quais não exercemos pleno controle. Devemos pagar impostos e prover as necessidades da vida para nós e nossa família, quando a temos. Isso não passa de rotina e diz pouco a nosso respeito. Mas o dinheiro que sobrar para ser usado no que nos agrada irá contar-nos sem dúvida muita coisa sobre nós.

4. O que fazemos com as nossas horas de lazer. Grande parte de nosso tempo é usado pelas exigências da vida civilizada, mas sempre temos algum tempo livre. O que fazemos com ele é vital. A maioria das pessoas gasta esse tempo vendo televisão, ouvindo o rádio, lendo os produtos baratos da imprensa ou envolvendo-se em conversas frívolas. O que eu faço com o meu tempo revela a espécie de homem que sou.

5. A companhia de que gostamos. Existe uma lei de atração moral que chama o homem para participar da sociedade que mais se assemelha a ele. O lugar para onde vamos quando temos liberdade para ir aonde quisermos é um índice quase-infalível de nosso caráter.

6. Quem e o que admiramos. Suspeito desde há muito tempo que a grande maioria dos cristãos evangélicos, embora mantidos mais ou menos em linha pela pressão da opinião do grupo, sentem de todo modo uma admiração ilimitada, embora secreta, pelo mundo. Podemos conhecer o verdadeiro estado de nossas mentes, exami­nando nossas admirações não-expressas. Israel admirou e até inve­jou com freqüência as nações pagãs ao seu redor, esquecendo-se assim da adoção e da glória, das leis, das alianças e das promessas e dos pais. Em vez de culpar Israel, façamos uma auto-analise.

7. Sobre o que podemos rir. Pessoa alguma que tenha qualquer consideração pela sabedoria de Deus iria argumentar que exista algo errado com o riso, desde que o humor é um componente legítimo de nossa natureza complexa. Quando nos falta o senso de humor, falhamos também nessa mesma proporção em equiparar-nos à humani­dade sadia. Mas o teste que fazemos aqui não é sobre o fato de rirmos ou não, mas do que rimos. Algumas coisas ficam fora do campo do simples humor. Nenhum cristão reverente, por exemplo, acha a morte engraçada, nem o nascimento, nem o amor. Nenhum indivíduo cheio do Espírito pode rir das Escrituras, da igreja comprada por Cristo com o seu próprio sangue, da oração, da retidão, do sofrimento ou dor da humanidade. E certamente ninguém que já esteve na presença de Deus jamais poderia rir de uma história que envolvesse a divindade.”

Esses são alguns dos testes. O cristão sábio encontrará outros.

(texto extraído: O melhor de A.W.Tozer – A importância da auto-análise)


“Aconselho-te que de mim compres ouro refinado pelo fogo para te enriqueceres, vestiduras brancas para te vestires, a fim de que não seja manifesta a vergonha da tua nudez, e colírio para ungires os olhos, a fim de que vejas.” Apocalipse 3: 18

terça-feira, setembro 14, 2010

Nomes - Parte II

“O chefe dos eunucos lhes pôs outros nomes, a saber: a Daniel o de Beltessazar, a Hananias o de Sadraque, a Misael o de Mesaque e a Azarias o de Abede-Nego.” Daniel 1:7


Ainda mais um pensamento me veio à mente ao refletir na escolha do nome do meu filho. Ao final do meus dias qual será o nome que identificará meu testemunho ao longo da minha vida? Poderia ser um nome como: “Deus é o meu refúgio” ou “Pus em Mamom (dinheiro) a minha confiança”? Ou talvez: “Aquele que olha para os céus” ou “o amante dos prazeres terrenos”? De fato, o mundo deseja alterar o curso do caminho para o qual Deus tem me chamado.


Lembrei-me do exemplo de Daniel e seus amigos. Todos eles tinham um nome que fazia alusão à Jeová: Daniel (Deus é meu juiz), Hananias (O Senhor tem sido gracioso), Misael (Quem é como Deus?) e Azarias (O Senhor tem ajudado). Porém, diante do poder opressor e modelador da cultura dos caldeus, o sistema babilônico tentou alterar seus nomes e testemunho para: “Baal protege a sua vida”, “Amigo do rei”, “Quem é Aku o deus-lua?” e “Servo de Nebo”.


Penso na realidade e desafio de Daniel. Provavelmente de origem nobre, Daniel não conheceu a época de ouro do reino. Israel já estava dividia em dois reinos sendo que o reino do norte já havia sido dizimado e colonizado por nações gentílicas. Jerusalém já vivia em uma época de muita tristeza e pobreza. Estando sempre subjugada aos impérios da época (primeiramente com o Egito e depois com a Babilônia) os judeus viviam sob muita aflição. Nesse contexto podemos compreender que a esperança dos pais de Daniel ao escolher o seu nome foi de testemunhar que, apesar de todo contexto contrário, Deus julgaria todas as coisas com sabedoria, justiça e poder. Após a deportação de Daniel juntamente com outros jovens um outro nome poderia ser dado a Daniel. Deus não está parecendo julgar as coisas em favor do seu povo. Será que Deus é Juiz mesmo? Chegando no palácio de Nabucodonosor o contraste deve ter saltado aos olhos: muita riqueza, muita fartura, banquetes e uma aparente alegria. “Daniel, vamos mudar o seu nome – Jeová não é juiz, quem protege ao rei é Baal” – deve ter argumentado o eunuco.


O resto da história conhecemos e é de emocionar. Daniel decide “firmemente não se contaminar com as finas iguarias do rei” (Dn 1:8) e jamais se esqueceu do seu povo, de Jerusalém e, o mais importante, de quem era o Seu Deus. Ele rejeitou ser modelado pelo sistema do mundo e recusou ser dirigido pelo que os seus olhos físicos viam. Apesar do que tudo indicava Baal não protege ninguém. Ao ler o capitulo 9 percebemos que Daniel entendeu que o julgamento de Deus sobreveio sobre o seu povo.


Agradeço muito a Deus por ter registrado a história desse incrível jovem que, apesar de todo sucesso que alcançou na Babilônia, nunca deixou seu coração se afastar das promessas e verdades divinas. Sempre que leio a sua história sinto-me encorajado a assumir meu verdadeiro papel nesta terra. Sinto-me desafiado a parar de perder tempo com brinquedinhos e distrações deste mundo e mergulhar nas batalhas espirituais contra os príncipes e potestades do ar a favor dos propósitos divinos.


Daniel recusou que o mundo definisse quem ele seria. E quanto a nós?


"Disse Daniel: Seja bendito o nome de Deus de eternidade a eternidade, porque dele é a sabedoria e o poder; é ele quem muda o tempo e as estações, remove reis e estabelece reis, ele dá sabedoria aos sábios e entendimento aos entendidos. Ele revela o profundo e o escondido; o que está em trevas, e com ele mora a luz. A ti, ó Deus de meus pais, eu te rendo graças e te louvo." Daniel 2:20 - 23

terça-feira, setembro 07, 2010

Nomes

“Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao vencedor, dar-lhe-ei do maná escondido, bem como lhe darei uma pedrinha branca, e sobre essa pedrinha escrito um nome novo, o qual ninguém conhece, exceto aquele que o recebe.” Apocalipse 2:17

Eu e minha esposa já tínhamos decidido o nome do nosso primeiro filho: Daniel (Deus é meu Juiz). Um dos motivos da escolha do nome era pelo simples (e vaidoso) fato de me chamar Pablo Daniel. Mas, o principal argumento era que ambos gostávamos do nome esteticamente. Há alguns meses atrás, minha esposa começou a dizer que, após uma experiência pessoal com Deus, entendeu que o nome do menino deveria ser: João (Deus é Bondoso). Então começaram as nossas negociações...

Na cultura ocidental escolhemos um nome por gosto pessoal ou porque é o nome da moda por causa do mocinho da novela das oito. Mas no oriente não é assim: o nome escolhido é carregado de significado e não despreza o contexto. Quando Deus criou o homem o associou ao pó de onde fora feito: Adão (terra vermelha). Quando o primogênito de Jacó nasceu ao ver que o menino era cabeludo chamou-lhe de Esaú (Peludo). Não somente os nomes eram escolhidos pela situação vivida como também Deus mudava o nome das pessoas indicando uma mudança importante no curso da sua história. Assim foi com Jacó (Israel), Simão (Cefas) ou Saulo (Paulo) e tantos outros. Diante dessa ponderação concluí que não faz muito sentido eu colocar um nome apenas olhando a estética. Mas devo dar um nome que, por si só, anuncia um testemunho real da família. Minha esposa, após um sangramento e diante de uma possível perda do bebê, encontrou segurança e paz no seu espírito ao “ouvir” o Senhor dizer: “Não temas. Eu sou bondoso”. Bem, posso não achar o nome João o mais bonito sonoramente mas seguramente será um adequado testemunho do que a minha casa tem testificado sobre o caráter do nosso Senhor.

Ainda mais um pensamento. Diante desses pensamentos lembrei-me que ainda terei um novo nome (Ap 2:17). Por toda a eternidade serei identificado por alguma característica bastante singular que o meu Senhor terá visto em mim. Fico tentando imaginar qual nome será... O incrível é que no tempo que se chama Hoje eu estou definindo, através das minhas escolhas, o nome que receberei quando o Rei voltar.

Bem, eu não sei qual será o meu novo nome, mas eu já sei qual será o nome gravado, eternamente, em minha testa.

“Nunca mais haverá qualquer maldição. Nela, estará o trono de Deus e do Cordeiro. Os seus servos o servirão, contemplarão a sua face, e na sua fronte está o nome dele.” Apocalipse 22:3,4